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ALÉM DAS COMPOSIÇÕES

  • Foto do escritor: ccaroaportal
    ccaroaportal
  • 19 de out. de 2022
  • 12 min de leitura

Atualizado: 23 de jun. de 2023

Junio Barreto, Ortinho e Valdir Santos relataram sobre suas trajetórias musicais, relembrando suas primeiras composições e divulgando projetos futuros.


Junio Barreto, Ortinho e Valdir Santos são cantores conterrâneos de Caruaru, uma cidade muito influenciada pela arte e cultura, entre músicas e esculturas de barro. Os três, além de renomados cantores, são reconhecidos por suas composições e contribuições para essa área. Donos de músicas e álbuns premiados, eles são três dos diversos compositores que temos na região, que expressam suas lembranças, emoções e opiniões através de suas rimas e melodias.



A TRAJETÓRIA DE JUNIO BARRETO



Barreto quebrou suas próprias expectativas em relação a sua trajetória musical, levando suas composições de Caruaru para o mundo.


Por Hawana Jennefer


Junio Barreto, cantor e compositor pernambucano, que hoje mora em São Paulo, começou sua trajetória musical em Caruaru. A música esteve presente em sua vida desde a infância. Em sua casa, o rádio sempre estava ligado. Por meio dessa tecnologia, conseguia ter acesso a canais árabes e americanos, a fim de conhecer novos ritmos e entender um pouco mais sobre a música no geral. Barreto fez parte da banda Goma de Mascar, criada por Herbert, na festa da Igreja da Conceição. Integravam o grupo Elifas Júnior, Romero, Herbert e Eduardo. Depois da criação da banda, Junio precisou morar no Recife com sua família, mas o encanto pela música não acabou. O colégio Santo Antônio, da cidade de Recife, fez uma feira botânica, em 1984, e a banda Goma de Mascar foi se apresentar, Junio foi chamado para tocar duas canções com sua gaita. Em uma das ocasiões, Eduardo, o vocalista da Goma de Mascar, estava muito ocupado com a faculdade, então Junio o substituiu em uma das apresentações da banda.

Junio não tinha imaginava que iria viver de música, pois no começo tudo era visto como uma brincadeira de amigos. Ele estava se conhecendo e não entendia a seriedade da profissão. As expectativas de Barreto surgiram quando ele lançou a banda UZO. O primeiro álbum foi lançado em 1989. Ele e a banda puderam ver as suas músicas tocarem nas rádios do Brasil inteiro e aí o artista entendeu que viveria de música.


“A música mudou a minha vida e, às vezes, fico pensando: se não fosse a música, eu não seria nada. Poder proporcionar alegria e diversão para as pessoas me alegra muito”.


Após a sua saída da banda UZO, Otto chamou Barreto para cantar em um disco que estava gravando, mas, por motivos autorais, a música não entrou no disco. Em seguida, Otto o convidou para morar em São Paulo e ele aceitou. Barreto vive na capital há 22 anos. Otto é um grande incentivador de sua carreira, principalmente estimulando Junio na composição de discos. Nos primeiros cinco anos vivendo no Sudeste, Barreto falava para si mesmo que gostaria de gravar um disco e, em 2004, lançou seu primeiro disco solo. Foi uma grande surpresa, pois ele estava sendo notícia a cada dois dias na Folha de São Paulo. Era considerado a “bola da vez”. Para Junio, o mais importante não é, no entanto, lançar milhares de discos de uma vez, mas sim viver a vida, amar, curtir, se apaixonar, brincar e cantar.

Junio diz que suas canções vêm de coisas que ele ouve das pessoas. Na música Passione, lançada em seu álbum Setembro, em 2011, trilha sonora do filme Febre do Rato, Barreto afirma que estava caminhando pelo bairro Santo Amaro, no Recife, quando avistou uma senhora brincando com um senhor e cantando: “Não agressive não”. Ele entendeu a importância daquela palavra e como ela era forte, pois remetia a uma situação de machismo, que ele considera importante combater. Foi daí que surgiu a ideia para a música. O artista também é conhecido por ter suas composições gravadas por outros artistas.

Grandes nomes da música como Gal Costa, Céu, Maria Rita, Roberta Sá, Nação Zumbi, Lenine, além de outros artistas, gravaram músicas compostas por Junio Barreto. E uma das primeiras pessoas que fizeram isso foi Lenine, que ligou para convidá-lo para assistir enquanto ele gravava uma música, o que deixou Barreto muito emocionado. “É incrível encontrar essas pessoas, principalmente, quando elas reconhecem a sua música”. Ele também teve a experiência de dividir palco com Gal Costa, Maria Rita, Nação Zumbi, Lenine, João Donato, Otto, Jorge Mautner, Tom Zé, entre outros.

Junio Barreto também trabalhou com o cinema e o teatro, e, para ele, é muito importante estar incluído nesse meio. Assinou a trilha sonora de obras como a peça Os Sertões, do teatro Oficina; o filme Febre do Rato, de Cláudio Assís; Arido Movies, de Lírio Ferreira; e o filme Deserto Feliz, de Paulo Caldas. É um sonho de certa forma. Ele relata ser muito especial compor para o cinema e para o teatro. Em seus ritmos há sempre um roteiro, sugestões de ritmos de danças, para que tudo saia de acordo com o que a peça e o filme necessitam.

Barreto também teve oportunidade de levar sua música para a Europa, onde pôde conhecer outros lugares e pessoas novas, tendo a sensação de ter o status de uma pessoa grande. Ele enfatiza que, quando toca em outros lugares, é como se levasse sua história com ele mesmo, a família dele e tudo o que ele é. Ele também diz que não há diferença alguma em tocar em Caruaru, São Paulo ou na Europa. A emoção sempre é a mesma.


“A primeira vez que cantei na Alemanha foi muito louco, pois as pessoas não conheciam minha música, mas elas dançaram. Essa é a coisa mais importante: fazer as pessoas se alegrarem, mesmo que não entendam sua língua”.


Barreto considera que as suas composições mais recentes estão melhores. Para ele, a sua escrita está mais madura. Ele sempre considerou que escrevia mal, pois sofre de dislexia. Achava a sua escrita muito torta e confusa. Ele tem dois álbuns lançados: Setembro e Junio Barreto. Conta que está gostando da produção de seu novo álbum de 2022. Em suas referências musicais, conta que tem proximidade com a melodia de Luiz Gonzaga e que, quando está longe de sua terra, ouve uma banda de pífano, e se sente emocionado. A música e a literatura lhe atraem e, para ele, são coisas muito importantes para a vida, porque “faça chuva ou faça Sol, seja um dia bom ou ruim, você aparece e tenta buscar nas coisas a sua beleza, a sua essência”. É isso que o move e é isso o que ele tenta levar para suas canções.


ORTINHO E A MÚSICA: "NÃO PRETENDIA SEGUIR CARREIRA MUSICAL"


Cantor e compositor caruaruense fala sobre sua trajetória no mundo da música

Imagem: Acervo pessoal do artista

Wharton Gonçalves Filho, cantor e compositor reconhecido nacionalmente por suas composições e parcerias, nasceu no ano de 1964, na cidade de Caruaru - PE. Iniciou sua carreira como músico amador na época em que amigos e conhecidos se juntavam e iam tocar nos barzinhos da cidade ao som de voz e do violão. No tempo ainda não escrevia nada autoral, nem mesmo tinha pretensão de trilhar o caminho da música, mas sempre se juntava com os amigos e dava uma "palhinha" nos barzinhos, como conta o próprio Ortinho:


"Não era compositor e nem tava ainda com a pretensão muito clara em minha cabeça, mas a primeira coisa que eu fiz com música foi dando canja nos barzinhos e aquilo foi me dando gosto pela música."


Ortinho foi se envolvendo e se encantando com a arte de fazer som e deu seus primeiros passos em busca do que o destino lhe reservara. Aos 15 anos, se dedicou a ouvir e buscar inspiração nas músicas regionais, ouvindo artistas como Jackson do Pandeiro, Emboladores de coco e ritmos populares, como a ciranda e coco. Seu primeiro instrumento foi um pandeiro. Quando morou um tempo no Alto do Moura, bairro em que tinha aulas de cerâmica e fazia teatro com Gilberto Brito, conheceu Nô do Coco: além de um bom bom mestre de obras, Nô também era um excelente tocador. Foi Nô quem ensinou Ortinho a tocar coco de roda em seu primeiro pandeiro nos momentos em que se reuniam nos barzinhos para tomarem uma gelada. Ficou conhecido no Alto do Moura como Ortinho do Coco. No início, tudo era apenas uma brincadeira da qual Ortinho se divertia com os amigos. O artista se enche de emoção e alegria ao falar sobre o assunto.

No começo dos anos 90 se mudou para Recife. Nessa época acontecia um grande evento musical na cidade, o qual iria mudar totalmente a vida, a carreira e as expectativas de Ortinho. Como sabia pouco sobre os acontecimentos das redondezas devido à pouca noticiabilidade da mídia nas cidades interioranas, viu de perto a energia que o Movimento do Manguebeat despertava nas pessoas. Além da turma de sua geração, que também estava em Recife e se encontravam para tocarem no Guitarras Bar e na Soparia, espaços localizados na galeria joana D'arc, conheceu Sival: um arcoverdense com quem montou sua primeira banda de rock chamada de "Querosene Jacaré". A inspiração do nome vem de uma história contada pelo seu amigo Sival, cujo pai vendia querosene, em meados dos anos 30. Naquele tempo, o nome querosene jacaré era muito conhecido porque quando a polícia matou os cangaceiros e foi exibir as cabeças pelas cidades do interior, não colocavam em formol, mas no querosene jacaré. Pelo fato da banda produzir um estilo de rock agrestino, acharam que esse nome seria interessante por ter uma forte expressão no interior de Pernambuco. Em Recife, conheceu grandes nomes da música pernambucana, como Banda Eddy, Mundo Livre S/A, Mestre Ambrósio e claro, Chico Science, com quem fez parceria ao criar a música "Sangue de Bairro", do disco "Afrociberdélia" uma música pauleira com a mistura do rock, do xaxado e do maracatu rural. A música fez grande sucesso e foi tema do filme "Baile Perfumado", do diretor e produtor Lírio Ferreira. As aulas de teatro que teve em Caruaru também ajudaram quando Ortinho participou de alguns filmes do cinema pernambucano, como Baile Perfumado e Árido Movie.

Em 1998, foi fazer shows em São Paulo (SP) com a banda Querosene Jacaré e decidiu que iria morar por ali mesmo e sair da banda. Em 2002, criou seu primeiro disco solo "Ilha do Destino", que contou com participações de grandes nomes da música brasileira, como Chico César, Zeca Baleiro e Marcelo Jeneci. Esse álbum foi considerado um dos melhores discos do Brasil na época. Em 2004, retornou para Recife e em 2010 lançou outro disco chamado "Herói Trancado". Em meados dos anos 2000, conheceu Arnaldo Antunes, momento em que Ortinho planejava mudar um pouco seu estilo musical para que a música não fosse algo apenas regional: “mas, eu queria mudar um pouco a coisa do papo das letras de não ser uma coisa voltada não para o regionalista, mas uma coisa mais universal, uma coisa mais rock pop”. Posteriormente a esse pensamento coletivo, Ortinho, Marcelo Jeneci e Arnaldo Antunes criaram discos dos quais uns fizeram parceria com os outros. Em 2010, ganhou o prêmio Talentos, da Revista Contigo. Em 2019, lançou o álbum "Nas Esquinas do Coração", disco produzido por ele e Jorge dü Peixe. Em março de 2021, lançou o "Baleia Azul" e este ano lançou o EP de quatro faixas, chamado "Caruarus", disco muito bem votado na categoria de músicas regionais e que foi totalmente inspirado na musicalidade do Agreste de Pernambuco e que presta uma homenagem ao Mestre Azulão, que além de amigo, é uma grande inspiração para Ortinho.

Também compôs a música "Ciranda de Lia", em homenagem a Lia de Itamaracá. Lia, cirandeira de Itamaracá. que também foi inspiração para sua carreira. A música é uma de suas composições favoritas. Ela foi criada em um momento difícil que viveu em São Paulo, quando sentia saudade da terrinha e percebeu que precisava trazer mais para perto de si a cultura pernambucana.

Quando questionado sobre as dificuldades de ser músico, Ortinho conta que o caminho da música não são só flores. Também há dificuldade nessa carreira por todos os “nãos” que os artistas recebem, pelos obstáculos que muitas vezes dá vontade de desistir, mas que, ao olhar para o passado e ver sua trajetória de vida pessoal e profissional, se enche de orgulho por tudo que já fez e pelo que ainda há de fazer. E deseja voltar ao Estado de Pernambuco para conhecer a nova geração da música e quem sabe fazer até parcerias para levar adiante sua dedicação à música.



VALDIR SANTOS E SUA CARREIRA MUSICAL


O cantor descreveu sua relação com a música desde sua infância até seus próximos passos.


Imagem: Acervo pessoal do artista

“A minha trajetória na música começou no bucho da minha mãe”

- Valdir Santos.


Aos 32 anos de carreira, o cantor e compositor Valdir Santos cresceu ouvindo sua mãe, radialista, preencher a casa com o som da sanfona e as melodias da rádio. A música está presente em sua vida desde pequeno. Encantado pelas bandas marciais, Valdir comenta que esses grupos musicais deram mais um impulso em direção à música, principalmente quando teve oportunidade de tocar em uma. Toda a infância do cantor semeou essa conexão dele com o mundo musical.

Mas a poesia chegou primeiro. As primeiras fagulhas para se tornar um compositor chegaram ainda na escola. Depois de passar uma atividade, que tinha como objetivo a realização de poemas, a professora pediu para falar com Valdir. Meio nervoso, sem entender muito bem o chamado, teve que responder que foi ele sim que tinha feito o poema que entregou. Então, a sua mentora aconselhou: leia tudo, leia muito, porque você é um poeta. Assim, um pequeno Valdir feliz por ser um poeta, mesmo sem entender muito o que isso significava, se tornou um compositor que nunca esqueceu o conselho de sua professora.

Tempo depois, a música invadiu o coração de Valdir por completo. Relatou que em uma ida ao Recife, conheceu um baiano que tocava violão muito bem. Por não saber disfarçar a vontade de querer tocar, o violonista percebeu e o ensinou a tocar três acordes e uma música. Quando voltou para Caruaru, ele vendeu a bicicleta e sua irmã ajudou com o restante do dinheiro para que ele pudesse ter seu primeiro violão, instrumento esse que sua memória afetiva nunca deixou que esquecesse o cheiro forte de verniz.

Valdir Santos disse, então, que, para entender e perceber que a música era o caminho que ele queria continuar trilhando, precisou se redescobrir como um músico caruaruense. Em 1989, voltou de Recife, onde estava estudando violão clássico, a pedido de um colega, Franklin Ramalho, que queria que Valdir participasse de uma banda de forró. Era a época da explosão do rock nacional e era esse estilo musical que estava acostumado a tocar, o que o deixou meio apreensivo em voltar a tocar algo mais regional, mas, no fim, acabou voltando. E que bom que voltou. Já em Caruaru, o cantor foi assistir a uma apresentação no Alto do Moura e se viu maravilhado com o arsenal musical que o triângulo, um instrumento com apenas dois tons, poderia proporcionar. Foi aí que suas lembranças de infância, as músicas que sua mãe cantava, as composições que escutava na rádio vieram à tona. Ele se reencontrou com sua essência e percebeu que o forró, que a música e seus outros gêneros, sempre continuariam presentes em sua vida. Valdir comentou o quão importante foi entender que poderia entregar músicas boas e de qualidade sem perder o caráter regional, o que o fez escrever seu primeiro forró intitulado de “Bom de forró”.

No começo dos anos 90, Valdir compôs e gravou com sua banda “Trem Maluco”, uma canção que virou hit naquele período. Zeca Rodrigues fez mais um pouco da música e ela correu pelo Nordeste, chegando ao Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. Depois do fenômeno que foi essa composição, Valdir Santos se dedicou mais e mais a suas composições, escrevendo algo sempre que podia. Chegando no final da década de 90, após assistir a um show de trilha, Valdir chamou Franklin Ramalho para formar uma nova banda, convidando músicos que já tinham tocado com eles em outros momentos.

O grupo Farra e Forró começou tocando na rua, em um projeto de Valdir que tinha o nome de “Forró para todos''. Em suas apresentações, a banda sentia que precisa de uma música de abertura, algo que fosse a marca deles. Surgiu, assim, “Menino de Barro”, um refrão de abertura para a banda, que virou uma das composições mais conhecidas feitas por Valdir. Em dezembro de 1998, Farra e Forró gravou seu primeiro CD e, logo depois, agora com seu nome “Valdir Santos Farra e Forró”, lançou seu primeiro disco. A produção recebeu diversos elogios, tendo a música “Menino de Barro” tocada seis vezes no primeiro dia que foi exibida pela rádio. Em 1999, a imprensa caruaruense elegeu a canção como "Música do São João” e Valdir Santos como “Artista do São João”.

Os relatos de Valdir mostram um relacionamento muito forte com a música. Os shows, as composições, o público e suas reações foram questões que o impulsionaram a continuar na carreira musical, mas isso não apaga as dificuldades que passou sendo um cantor e a falta de importância dada pela indústria musical da região. Em 2002, teve a primeira oportunidade de ir para fora do país por conta da música. Passou 50 dias na França com uma dignidade artística que o fez refletir quando voltou a Caruaru, já que artistas regionais não são acolhidos de maneira fácil no meio artístico. Foi algo que o fez pensar se valia a pena continuar.

É importante comentar que, durante a entrevista, Valdir não deixou de falar sobre como acha estranha a falta de destaque que músicos de Caruaru recebiam dos organizadores de festivais da cidade. E, logo depois de falar sobre seus álbuns e composições, explicou a sua decisão de não tocar mais para o poder público, dedicando-se a apresentações privadas, aos estudos na área da música e, claro, às suas composições. O cantor observava que a desigualdade entre a quantidade de artistas locais e artistas que “estavam na moda” vinha desde o começo dos anos 2000, quando cantores de sertanejo já tinham um grande palco em relação aos de forró, sendo algo que incomodava e ainda incomoda. Por esse motivo, ele levava o debate para prefeitos e produtores culturais, trazendo uma crítica a uma construção de festivais excludentes.

Então, a composição o puxou de novo e em 2006 ele lançou o álbum “Outra Via”. O disco recebeu esse nome propositalmente com a intenção de transmitir outros caminhos que Valdir poderia seguir sendo um cantor e compositor de Caruaru. Entre o forró, samba e outros gêneros musicais, ele continuava em meio à música. No ano de 2017, com o álbum duplo “Celebração”, Valdir foi finalista da 28ª edição do Prêmio da Música Brasileira. “Foi muito emocionante estar presente entre grandes nomes da música brasileira. Foi muito gratificante estar ali e poder compartilhar experiências com outros artistas”.

Em seus próximos passos, Valdir planeja o lançamento do álbum “Cirandar” nas plataformas digitais, com composições autorais influenciadas pelo trabalho dele como musicoterapeuta. Também haverá o lançamento de seu EP intitulado de “Quarteto”, que foi criado com uma formação de banda diferente da qual ele costuma utilizar, com guitarra, bateria e outros instrumentos. Posteriormente, terá uma temporada no teatro com esse trabalho. E em 2023, irá lançar um novo álbum de forró totalmente autoral e inédito. Valdir Santos considera o amor que sente pela música e a arte de cantar, tocar e compor muito importantes para a sua vida. Mostra que sua vida sempre será composta por toda melodia que o encontrar.

Por: Hawana Jennefer, Vitória Régia, Maria Eduarda, Ramona Ferreira e Tâmilly Suellen





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